Os dados são alarmantes e crescentes, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas comentem suicídio por dia. Um estudo realizado pela Unicamp aponta que 17% dos brasileiros, em algum momento, já pensaram em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano. Em muitos casos, é possível prevenir para que esses pensamentos suicidas não se tornem realidade.
Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.
Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia. Se necessário acione o serviço médico.
O foco é reforçar que o diálogo é uma ferramenta poderosa para acolher quem sofre em silêncio e, por isso, o objetivo é promover a conversa sobre a prevenção e quais ações cada um de nós pode realizar criando um círculo virtuoso de boas práticas:
Pare de comparar sua vida com as redes sociais. Você é real e sua vida importa! Que você não perca a vida, apenas tentado ganha-la. Para combater isso, evite redes sociais e influenciadores que te façam sentir pior. Busque contato com leituras, pessoas e experiências que agreguem valor, inspirem e promovam bons pensamentos e sentimentos.
As experiências geram felicidade de longo prazo, pois nos conectam antes (planejando), durante (vivenciando) e depois (recordando). Um hábito crucial é praticar o Savoring, ou seja, saborear, degustar, aproveitar o momento e a experiência. Ex.: Ao lado de alguém, aprecie a companhia em vez do celular.
Pense em como seria sua vida sem determinada pessoa ou experiência. O que você teria perdido ou não vivido? Essa prática amplia a valorização do que temos, mas muitas vezes não damos o devido valor.
Nossos vieses internos superestimam o impacto emocional de eventos, tanto em intensidade quanto em duração. Isso significa que impactos negativos afetam mais forte nossa percepção do que os positivos.
A gratidão é um poderoso instrumento de felicidade. Ao agradecer, o cérebro para de reclamar, assim aprendemos a ser otimistas. Este exercício precisa ser feito somente por você e precisa ser sincero.
Dica de como expressar gratidão: Envie uma carta, bilhete, e-mail ou faça um agradecimento pessoalmente.
Fontes: