No mês de fevereiro, as cores roxa e laranja são utilizadas em diversos meios de comunicação com o objetivo de atentar para a conscientização e combate das seguintes doenças:
O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (Les) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.
Febre acima de 37,5ºC, manchas vermelhas na pele, dor muscular e rigidez, dor e inchaço das articulações, queda de cabelo, sensibilidade à luz e cansaço excessivo.
Dependerá do órgão acometido e da gravidade. A patologia pode apresentar de sintomas leves a graves que necessitarão de imunossupressores, como corticoides e outros. Medicamentos biológicos, mais recentemente, também são utilizados no tratamento da doença. Orientações como, por exemplo: uso de proteção solar, evitar uso de hormônios (estrógenos), prática de exercícios físicos e alimentação saudável são medidas importantes no tratamento dos pacientes.
A Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos úsculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e
depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.
Dor por mais de três meses em todo ou qualquer parte do corpo, presença de pontos dolorosos na musculatura, alteração do sono e fadiga, quadro de depressão ou ansiedade, alterações do hábito intestinal e cognitivas, como falta de memória ou concentração.
Com orientação de um reumatologista, é possível aliviar os sintomas e controlar a doença, melhorando a
qualidade de vida do paciente. Os tratamentos mais utilizados incluem: medicamentos, terapia cognitivocomportamental, atividade física, fisioterapia, alimentação anti-inflamatória e acupuntura.
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no omportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
Perda de memória, desorientação no tempo e espaço, dificuldade em realizar tarefas do cotidiano, problemas de linguagem e alterações de comportamento.
Atualmente, existe somente medicação dirigida para aliviar os sintomas, atrasando a progressão da doença. Porém, investigações científicas oferecem esperança de tratamentos mais eficazes em futuro próximo.
A Leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que em 2019 a leucemia teve mais de 10 mil novos casos. Os sintomas incluem anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitação, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos, bem como gânglios linfáticos inchados, perda de peso, febre e dores nas articulações e ossos.
Febre ou calafrios, fadiga e fraqueza persistentes, infecções frequentes ou graves, perda de peso sem motivo aparente, nódulos linfáticos inchados, hemorragias ou hematomas recorrentes, além de dores nos ossos e nas articulações.
Nas leucemias agudas, o processo de tratamento envolve quimioterapia (combinações de quimioterápicos), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
Cuidar da sua saúde é estar sempre atento aos sinais que o seu corpo apresenta. Se notar a presença de alterações, procure ajuda médica.