Confira as ações realizadas no mês de conscientização sobre a leucemia, uma doença maligna que atinge os glóbulos brancos
O Fevereiro Laranja é o mês dedicado à conscientização sobre a leucemia, uma doença maligna que afeta os glóbulos brancos.
A patologia pode acometer desde crianças até́ idosos. Ela ocorre na formação das células do sangue e dificulta a capacidade do organismo de combater infecções.
Sua principal característica é o acúmulo de células doentes na medula óssea, onde o sangue é produzido. Desse modo, as células doentes começam a substituir as células sanguíneas normais, afetando as defesas do organismo.
A cor laranja é usada na campanha de conscientização para chamar atenção da população. O objetivo é alertar para os cuidados com a doença.
Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).
Há uma relação da leucemia com a exposição dos trabalhadores a alguns tipos de agentes, como: agrotóxicos, amianto (asbestos), sílica, benzeno, xileno e tolueno.
Os profissionais expostos a estes agentes são, em geral, agricultores, operários da indústria química e construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores e outros.
A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos, e produz células doentes na medula óssea. Assim, a imunidade do paciente fica prejudicada e, em decorrência disso, aparecem as infecções.
Conforme orientação dos especialistas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são imprescindíveis para aumentar as chances de cura.
Alguns dos sinais que podem se manifestar em caso de leucemia são:
O tratamento da leucemia varia de acordo com o tipo da doença e a agressividade do câncer, mas, de modo geral, inclui quimioterapia que, dependendo do caso, é seguida por radioterapia.
O tratamento precoce é a chave para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e pode ser o fator principal na cura.
Por isso, ter o acompanhamento médico, pelo menos nos check-ups anuais, é uma importante forma de prevenção e manutenção da saúde.
O principal tratamento para a doença é o transplante de medula óssea, que requer a compatibilidade entre doador e paciente.
No início do tratamento, antes de receber o transplante, a medula doente do paciente é ‘’destruída’’ pela quimioterapia, para ser substituída pela medula saudável que foi doada. O procedimento é similar a uma transfusão de sangue.
Apesar de ser essencial para o tratamento de pessoas com Leucemia, encontrar um doador não é uma tarefa fácil. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, no Brasil a chance de encontrar uma medula compatível é de “uma em 100.000”.
Para se tornar um doador de medula, basta acessar o site do REDOME (https://redome.inca.gov.br), verificar o hemocentro habilitado mais próximo de casa e proceder com a coleta de uma pequena quantidade de sangue, suficiente para efetivar o cadastro no banco nacional de doadores.
Quanto maior o número de pessoas dispostas a fazer a doação, maiores as chances dos pacientes de encontrar a cura.
Além disso, compartilhar as informações sobre a campanha pode ajudar outras pessoas a identificar sintomas das doenças nos estágios iniciais para realizar os procedimentos necessários.